CRÍTICA | A Ordem


A Ordem - Parte 1
Crítica por -Luiiz.

Primeira produção da Station consegue agradar e surpreender o público, porém peca em "superficializar" a história.

Depois de um marketing massivo feito pela Station nesses últimos dias, finalmente A Ordem do diretor Legendarist veio a público. E o que dizer? Bem.. a podução conseguiu superar determinadas expectativas, enquanto frustrou outras. A sensação ao ver essa 1ª parte é que se talvez tivesse um tempo maior, talvez a história poderia abrir-se mais, e não ficar tão compacta como ficou nessa primeira parte.

Somos conduzidos pela produção à um cenário aparentemente catastrófico, de um poderoso vírus que ataca o DNA Pixel, deixando danos, e especificando-os, porém Segundo ponto de furo de roteiro é o seguinte aspecto: o que é A Ordem especificamente? Sua função é dizimar populações somente? Uma espécie de um novo holocausto? São esses tais aspectos que dificultam e ao mesmo tempo incitam-nos a ver essa 1ª parte.

Outro ponto que incomodou  foi o seguinte: Como Francisco sabia do vírus? Quem são Francisco e Celine? Qual suas funções? A fonte que Francisco aparentemente tem? Só sabe que Francisco era um jornalista desacreditado e ponto. Legendarist deixa mais uma vez a desejar, porém se há erros, há também acertos no filme e a personalidade dos cientistas Charlie e Margaret foram pontos altos nessa 1ª parte e provavelmente será o acerto durante todos os filmes, basta saber desenvolver cada vez mais suas personalidades. Os 3 pilotos também eram personagens interessantes, porém 2 foram já mortos e descartados, então o que temos é esperar que os líderes mundiais assumam os seus papeis de antagonistas e assistirmos os embates ciência x política ; Margaret e Charlie x A Ordem.

Quanto ao aspecto estético Legendarist soube acertar na combinação de paletas de cores, montando bem os figurinos e seus cenários, e também conseguiu utilizar a câmera móvel com êxito, dando o tom necessário em determinadas cenas. 

Conseguiu também ir muito bem no uso de pixel arts, e com certeza este, o ponto fulcral desta primeira parte. Não compensa os erros cometidos no roteiro, mas com certeza ficou bem mais agradável ver uma produção de tal nivel estético.Quanto a sonoplastia, o diretor optou por fazer uso de musicas instrumentais e conseguiu arcertar, contribuindo para que houvesse o encaixe cena-música de forma harmônica.

Entre altos e baixos, pode-se dizer que A Ordem não é ruim, mas ainda tem muito o que melhorar, principalmente na questão do roteiro e a história é interessante, envolvente, principalmente por envolver a geopolítica em sua ficção, algo não muito visto no cinema, e o novo sempre é interessante de se ver, porém precisa ainda precisa ser lapidada, aprimorada.



Bom

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