HABBO | Crítica: Colin - Episódio II

                           


Vencedor do Festival H-Cine de Cinema, o diretor mostra um amadurecimento considerável e entra
para o caminho de se tornar um dos melhores diretores do Cinema.

Colin - Episódio II
Crítica por Conrado Ferreira

(Esta crítica pode conter spoilers)


marshe.ban é um diretor que não tem muito tempo no Cinema. O mesmo, começou sua carreira na Cine Pixel, onde com o apoio da produtora, ele lançou seu longa independente Próxima Vítima que rendeu ao diretor o Prêmio Seiya! de Ouro no Festival H-Cine de Cinema. Após sua saída da Cine Pixel, o mesmo rumou para a Art Movies, onde agora vai lançando sua série, uma série tão incrível, que você fica pensando em como uma pessoa consegue fazer uma coisa tão boa, mas com erros bobos.

Agora, na continuação da série, finalmente vai tomando seus rumos e o conflito vai aparecendo, e marshe fez isso de um modo tão sensacional, que o erro que ele cometeu, me deixou cabisbaixo. Entrando na história primeiro, certamente é o grande acerto de marshe. Pode sim se parecer uma história um tanto quanto complexa, o que requer um pouco mais de atenção de quem está vendo. Podemos ver uma grande melhoria do diretor quanto ao roteiro, a apresentação dos personagens desta vez ficou bem menos confusa e mais fácil de se entender. Parece que o diretor leu a crítica da primeira parte. E essa foi a melhor decisão de sua vida.

Com cenários lindíssimos e visuais mais ainda (é, parece que a concorrência para o prêmio de melhor maquiagem do Pipoca de Ouro vai estar concorrido este ano), marshe consegue fazer o público se concentrar na série, e fazer o público querer mais daquilo, mais do que ele está fazendo. Marshe está conseguindo grudar as pessoas na sua série, e isso é uma das melhores coisas que ele pode fazer.

Mas, nem tudo é um mar de rosas.  O diretor peca em um quesito: a sonoplastia. As músicas que ele usou são bonitas? Sim, isso ninguém nega. Mas o diretor não conseguiu fazer um bom proveito das músicas selecionadas e colocá-las no lugar certo e na hora certa. Algumas vezes, temos uma transição um tanto quanto brusca de mais, não como se uma música parasse do nada e outra tivesse começado, mas sim como a transição de estilos e momentos. É, ninguém é perfeito.


Vamos abrir o jogo logo e dizer que a cada parte que se passa de Colin marshe consegue evoluir mais ainda. O diretor presta bastante atenção nas críticas, o que é excelente. Se na próxima parte ele conseguir arrumar as coisas erradas que ele fez, o filme pode ser até vencedor do Pipoca de Ouro. Marshe está entrando pelo melhor caminho, mostrando seu potencial, e dizendo que veio pro Cinema para ficar. Agora, é aguardar a próxima parte, e ver o que a mente brilhante do diretor tem para nós.

9 Estrelas - Ótimo

Comentários

  1. Parabéns marshe.ban, espero que melhore mais e mais e aprenda com seus erros, pois eles são pouquíssimos, parabéns pela nota,

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  2. Valeu, conrs. Do mesmo jeito que eu segui a primeira crítica, eu vou seguir esta também. Irei melhorar bastante no próximo episódio de Colin, principalmente na sonoplastia. Espero que estejam realmente envolvidos pela série. Ver todo mundo envolvido nela, não tem preço.

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