HABBO | Crítica: Colin

                                           

O vencedor do Festival H-Cine de Cinema retorna em sua nova produtora, mas não supera expectativas.

Colin
Crítica por Conrado Ferreira

(Está crítica pode conter spoilers)

Muito tem de se esperar do diretor que agora foi para a Art Movies, marshe.ban, vencedor do Festival H-Cine de Cinema. Podemos admitir que o diretor é sempre uma caixinha de surpresas: está sempre fazendo uma produção diferente. Depois do terror de 545 - Um Pesadelo em Forma de Quarto marshe volta a direção com Coin uma série, que, realmente, tem tudo pra ser ótimo, mas tem alguns pequenos erros.


A começar pela edição, pode se notar uma clara evolução do diretor quanto ao quesito. Tudo está muito bem editado e com ótima iluminação, somente em algumas cenas que o chroma é um pouco visível. Sem contar também os cenários lindíssimos que fazem uma harmonia perfeita com os visuais muito bem elaborados e escolhidos. A trilha sonora está mediana, mas fica um pouco repetitivo em algumas partes do filme. O diretor, ao invés de ter escolhido mais alguma variedade de músicas, pra não ficar algo repetitivo. Quanto as legendas, estão bem legíveis e os erros ortográficos estão ausentes, o único problema é em que certos pontos ela passa rápida de mais.

Agora, a passar pelo roteiro... a história é realmente bem envolvente, mas é muito mal explicada nesse primeiro episódio, a começar pelos personagens. Dá pra perceber que tem realmente um grande número de personagens, mas uma coisa entrou em conflito com a outra. Os personagens na maioria das vezes apareciam de roupas diferentes, o que nos deixa meio perdido sobre quem é quem neste primeiro episódio. Os nomes dos personagens mal são citados, o que nos deixa confuso, e uma ótima solução pra isso é colocar o nome dos personagens antes das falas, pelo menos nas próximas partes, até o público se familiarizar com os nomes. Outro erro é que as características dos personagens são mal explicadas, e o diretor podia realmente aprofundar um pouco mais em cada personagem. Isso é um tema bastante delicado, porque é até o que faz a nota cair. Mas pelo resto da história, se tivesse sido mais bem explicada, estaria ótima, não está previsível e não tem grandes furos assim.


Mais uma vez, podemos ver que marshe se superou, mostrando uma grande evolução, não só no quesito de edição, quanto também em figurinos e cenários (tá aí um grande concorrente para o Pipoca de Ouro) e também uma notável evolução no roteiro. Falta acertar algumas coisas aqui e ali, mas marshe agora tem uma nova oportunidade no próximo episódio, e de se mostrar que o diretor que veio da Tv veio para deixar sua marca como um dos melhores diretores atuais.

7 Estrelas - Bom

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